Uma breve conversa sobre cotismo e segregação

Em 2014, várias universidades já começaram a utilizar o sistema de cotas em cerca de metade das vagas do vestibular. No último país ame...


Em 2014, várias universidades já começaram a utilizar o sistema de cotas em cerca de metade das vagas do vestibular. No último país americano a abolir a escravidão, o governo tenta sanar a dívida com a população negra segregando-a ainda mais, diminuindo vagas meritocráticas e gerando mais preconceito.

Admitir que certo grupo étnico precisa de ajuda estatal para entrar na faculdade é subestimar toda uma raça. Além disso, "forçar" a entrada de um certo grupo num estágio de educação que requer muito esforço e estudo pode acarretar em desistências. No fim, determinados grupos privilegiados entram mais facilmente, mas sofrem no decorrer da graduação.

Em cursos como Medicina, Arquitetura, Direito, entre outros, há muita concorrência para universidades de renome, como as federais. Com o aumento das cotas para negros (e indígenas em alguns lugares), a concorrência aumenta ainda mais e os estudantes que tanto se empenham precisam aumentar a carga de estudo.

Dessa maneira, o preconceito que deveria ser sanado acaba aumentando devido à concorrência e aos privilégios para os "oprimidos historicamente". Retirar vagas "universais" para destiná-las a esses grupos segrega-os ainda mais da sociedade e os taxam de incapazes intelectualmente.

O caminho correto para ascender os negros, escravizados no passado, é uma educação pública de qualidade para preparar igualmente os alunos, independente de cor ou classe social. A lei de cotas é apenas uma maneira superficial de solucionar um problema de proporção muito maior.

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1 comentários

  1. Concordo em numero gênero e grau, com Walter Williams. O porra do entrevistador foi buscar apoio às políticas implantadas pelos petistas no nosso país. Saiu-lhe o tiro pela culatra. Ganhamos todos nós, que tivemos acesso `entrevista. Brilhante!

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